A franquia Dying Light conquistou uma base fiel de fãs, misturando parkour, sobrevivência e combates brutais contra hordas de zumbis. Lançado em 2015, o primeiro game rapidamente se destacou por sua jogabilidade envolvente, mundo aberto e uma história cativante.
O protagonista, Kyle Crane, se tornou o favorito dos jogadores, especialmente por sua luta incansável pela sobrevivência em um mundo devastado por uma infecção viral. Agora, em 2024, a franquia traz uma grande surpresa com o lançamento de The Beast, onde o personagem, que até então acreditávamos estar morto ou transformado, faz um retorno intrigante.
Vamos comentar tudo sobre a franquia Dying Light e as novidades após o último trailer que deixou todos os fãs animados com esse próximo lançamento. Vem com a Compare conhecer!
A história de Dying Light
A história se passa na cidade fictícia de Harran, que foi tomada por uma violenta epidemia viral que transforma as pessoas em zumbis. Os poucos sobreviventes estão isolados dentro da cidade, lutando pela sobrevivência contra os infectados, que se tornam ainda mais agressivos e perigosos à noite.
O jogador assume o papel de Kyle Crane, um agente secreto enviado pela organização GRE (Global Relief Effort) para se infiltrar em Harran e localizar Kadir “Rais” Suleiman, um ex-oficial da GRE que se rebelou contra a organização e está em posse de dados comprometedores sobre a epidemia.
A missão de Crane era simples: recuperar esses dados a qualquer custo, mas logo no início do game, Crane é forçado a se aliar aos sobreviventes e a enfrentar dilemas morais ao perceber que a situação em Harran é mais complicada do que parecia.
Conforme a trama se desenrola, Crane vai descobrindo que a organização para a qual ele trabalha tem segredos obscuros e que a GRE pode estar envolvida de forma questionável na origem e na manipulação do vírus. Ao mesmo tempo, ele se depara com Rais, um líder brutal que governa parte da cidade com mão de ferro, além de Crane enfrentar o dilema pessoal de tentar salvar os sobreviventes, formar laços de amizade com eles e, ao mesmo tempo, cumprir sua missão original.
O jogo equilibra a narrativa com momentos intensos de combate e sobrevivência, especialmente à noite, quando criaturas mais poderosas, conhecidas como Voláteis, vagam pelas ruas. A luta do personagem para sobreviver, encontrar uma cura e tomar decisões difíceis faz da história de Dying Light um dos pontos altos da franquia.
O final do game deixa uma marca duradoura, pois, na expansão The Following, o destino de Crane é selado com uma escolha ambígua: ele pode se sacrificar ou sucumbir à infecção, deixando os fãs com muitas perguntas sem resposta, que provavelmente neste novo game teremos um desfecho.
Franquia Dying Light: impacto e sucesso
Desde o lançamento do primeiro Dying Light, a franquia não parou de crescer. O jogo vendeu milhões de cópias e foi aclamado pela crítica e pelos jogadores por sua inovadora mecânica de parkour em um ambiente apocalíptico repleto de perigos.
O sucesso estrondoso impulsionou a Techland, desenvolvedora do jogo, a manter o título vivo com expansões e atualizações que prolongaram a vida útil do game, como a famosa expansão The Following, que adicionou novos veículos e uma trama ainda mais sombria.
Esse sucesso foi alimentado por uma comunidade dedicada e pelo suporte contínuo da Techland, que continuou a expandir o mundo de Dying Light com eventos, novos modos e desafios. O primeiro jogo se tornou um exemplo de como um game de sobrevivência pode manter sua relevância por anos após o lançamento.
O fracasso de Dying Light 2
A mesma sorte não foi reservada para Dying Light 2: Stay Human. Lançado em 2022, o jogo era muito aguardado, prometendo expandir os conceitos do primeiro game com uma narrativa mais profunda e escolhas que afetariam o destino dos personagens e do mundo ao redor.
Porém, Dying Light 2 sofreu críticas devido a bugs, problemas de desempenho e uma narrativa que, para muitos, não conseguiu superar as expectativas estabelecidas pelo primeiro jogo.
Apesar de algumas melhorias após patches e atualizações, o segundo jogo da franquia não conseguiu replicar o sucesso esmagador do seu antecessor, deixando muitos fãs desapontados com o rumo que ele havia tomado. Foi nesse contexto que a Techland anunciou o novo game The Beast, prometendo reacender a paixão dos jogadores pela série.
Denuvo e as preocupações com o desempenho
As controvérsias envolvendo Dying Light giram em torno de duas questões que frequentemente causam reações negativas na comunidade gamer: o uso do software de proteção Denuvo e a inclusão de microtransações.
A inclusão de Denuvo gerou controvérsias logo após o lançamento de Dying Light 2, quando alguns jogadores relataram quedas de desempenho, travamentos e uma piora na taxa de FPS, o que afetava diretamente a experiência de jogo. Embora a Techland tenha afirmado que o software não impactava o desempenho, muitos fãs continuaram a criticar a decisão, pedindo a remoção, como ocorreu em outros títulos.
Além das questões técnicas, muitos jogadores também argumentam que o uso de Denuvo é desnecessário, já que ele é removido após alguns meses, quando a proteção contra a pirataria já não é mais relevante, além de uma barreira que penaliza os consumidores legítimos, sem oferecer um benefício claro à experiência do jogador.
Outra fonte de controvérsia da franquia, especialmente na sequência e expansões, é a inclusão de microtransações. Jogos focados em experiências single-player, como Dying Light, geralmente enfrentam resistência quando optam por esse modelo de monetização. Embora as microtransações em Dying Light 2 e seus conteúdos adicionais se limitem a itens cosméticos, armas e skins, muitos jogadores as consideram desnecessárias, uma vez que já pagaram o preço total pelo jogo.
A principal crítica é que as microtransações podem minar a imersão no jogo, já que certos itens estéticos ou armas podem estar disponíveis em compras adicionais, em vez de serem desbloqueados através da progressão natural dentro do game, levantando questões sobre o equilíbrio do game, com alguns jogadores temendo que a inclusão de armas e itens especiais possa criar um cenário de pay-to-win, onde quem gasta mais dinheiro tem vantagens.
A combinação de Denuvo com microtransações reforçou uma imagem negativa para alguns jogadores que já estavam descontentes com os problemas técnicos e narrativos de Dying Light 2. A desenvolvedora manteve um relacionamento próximo com os jogadores ao ouvir feedbacks e ajustar algumas dessas questões, mas a inclusão contínua de microtransações e a persistência do Denuvo continuam dividindo opiniões.
A volta de Kyle Crane em The Beast
A grande surpresa de The Beast é o retorno de Kyle Crane, personagem central do primeiro jogo. No final de Dying Light: The Following, os jogadores enfrentavam duas possíveis conclusões para Crane: ou ele sucumbia à infecção e se transformava em um zumbi, ou era consumido pela radiação de uma bomba nuclear. The Beast sugere que uma terceira possibilidade entrou em jogo, mantendo Crane vivo ou transformado em um dos zumbis mais poderosos que os fãs da franquia já viram.
Essa reviravolta abre inúmeras possibilidades para a nova trama. Se Crane está de volta, o que aconteceu com ele durante todo esse tempo? Ele poderia estar em um estado semelhante ao da vilã Raisa, do primeiro jogo, que também foi parcialmente transformada? Ou talvez tenha encontrado uma maneira de controlar a infecção, se tornando uma espécie de besta com habilidades sobre-humanas, mas ainda lutando contra sua humanidade.
O mistério em torno do retorno do personagem é o que torna o novo game tão aguardado. A ideia de revisitar um personagem tão querido, ainda mais em um contexto onde sua sobrevivência era improvável, traz uma camada de profundidade à narrativa que os fãs ansiavam desde o final do primeiro jogo.
No início, o game seria uma DLC do segundo jogo, e os jogadores que haviam comprado a versão deluxe de DL2 receberiam esta até então DLC. Apesar de agora The Beast ser um jogo stand-alone, os desenvolvedores asseguraram que os compradores receberão o game como prometido.
Expectativas para The Beast
The Beast tem potencial para recuperar a confiança dos fãs na franquia Dying Light, principalmente por trazer de volta a intensidade emocional que tornou o primeiro jogo um sucesso. O destino de Kyle Crane é uma peça central que pode redefinir a história do universo do jogo, e o retorno do protagonista oferece uma oportunidade para a Techland explorar novos horizontes narrativos e de jogabilidade.
Se The Beast conseguir equilibrar a nostalgia com inovações em jogabilidade e história, ela pode ser o impulso que a franquia precisa para voltar ao topo. Agora, resta aos jogadores aguardar para descobrir o que realmente aconteceu com Crane e qual será o seu papel nesse mundo devastado pela infecção.