Fábio Celestino
Metal Gear Solid: Delta tem problemas de performance
Segundo Digital Foundry, o jogo possui problemas para se manter em 60 fps mesmo no PlayStation Pro; o público relata crashs e problemas na versão da Steam.
O Jogo lançará oficialmente dia 28, em dois dias, mas a verão Deluxe permite acesso antecipado, e além disso plataformas como Digital Foundry já expressaram informações sobre o desempenho do jogo: É um jogo padrão Unreal Engine 5, possuindo diversos problemas de performance e artefatos visuais.
O Remake de um dos jogos mais queridos
O trailer de lançamento mostra mais do jogo, em especial nas cenas cinematográficas do jogo.
Com gráficos aparentemente impressionantes e realistas e uma recriação 1:1 do jogo original, o novo Metal Gear Sold Delta: Snake Eater está sendo bem aceito - devido ao fato do jogo original ser um dos mais aclamados do PlayStation 2 e até mesmo o GOTY de 2004, com as notas 91 e 94 no metacritic.
Ironicamente, o jogo original também possuía problemas de performances, porém por motivos bem diferentes; MGS3 levava aos limites o console PlayStation 2, em contra partida de MGSD que apenas possui problemas de otimização, ainda mais se comparado ao outro jogo recente como Death Stranding 2: On the Beach que além de ser aclamado é do mesmo idealizador, Hideo Kojima.
O novo jogo usa o motor para jogos Unreal Engine 5, e considerado uma das plataformas que simplificam em grande parte o desenvolvimento de jogos de grande porte. Porém, a plataforma possui tendências que se não customizadas acabam gerando uma grande perda de desempenho e afetam a qualidade da imagem. Duas tecnologias em especial, o uso de Lumen (versão de software para geração de raios de iluminação, assim como Ray-Tracing por hardware) e Nanite (uma forma de criar objetos dinâmicos de qualidades variáveis dependendo do ponto de vista do jogador para economizar recursos) podem se tornar grandes facas de dois gumes.
Outro problema notado é a falta de nitidez; assim como outros jogos na mesma plataforma, devido ao tipo de renderização, ocorre um efeito chamado como "aliasing" ou serrilhado, que fica ao entorno de todos os tipos de objetos. Para resolver esse problemas, técnicas de upscaling, ou seja o uso de algoritmos para apresentar uma imagem melhorada apesar de renderizada em resoluções melhores, levam a diversos artefatos e também ao uso de filtros de "borragem" na imagem, o que se o jogo rodar em resoluções menores, se torna notável.
Outro problema curioso é o fato do jogo ter performances comparáveis entre as versões de PS5 e PS5 Pro, devido a uma resolução maior no último, que leva a não conseguir manter 60 quadros por segundo em nenhuma versão do jogo. Além disso, o jogo chega até a resolução de 720p no PS5 base, mostrando a falta de otimização, ainda mais comparado com jogos que conseguem atingir resoluções e performances impressionantes, com gráficos equiparáveis no mesmo hardware.
Ainda assim, devido a qualidade do jogo original, é uma opção viável para quem ainda não jogou o original e prefere gráficos mais modernos. Entretanto, se a versão original é de maior interesse Metal Gear Solid Collection Vol. 1 inclui o jogo original com todo o conteúdo extra.
Quando o público geral ter em mãos o jogo, mais detalhes e opiniões serão divididas e podem trazer uma conclusão melhor sobre o jogo, porém é claro que existe a necessidade de ajustes na plataforma Unreal Engine 5 para melhor desempenho, já que é comum que a grande maioria dos jogos no mesmo motor, sofre de destinos parecidos; baixa resolução, imagem borrada, uso de upscaling, serrilhado e performance baixa.
E você, vai encarar essa nova versão de MGS3? Conte para a gente!
Avaliação da Comunidade
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