O rítmo acelerado do avanço tecnológico é perceptível, com jogos antigos sendo rapidamente ultrapassados por novas e melhores versões,o que torna crucial para empresas e consumidores compreenderem conceitos como remake, remaster e reboot.
Esses termos muitas vezes confundem os jogadores, mas é necessário compreender suas diferenças e seu impacto na história dos videogames.Remaster, como o próprio termo sugere, é uma versão aprimorada e refinada de um jogo já existente, com melhorias relacionadas principalmente à qualidade visual e sonora do jogo, um jogo novo de uma franquia antiga.
Como exemplo temos: The Last of Us Remastered (2014) e Dark Souls Remastered (2018). importante ressaltar que, apesar das atualizações gráficas e sonoras, a essência do jogo – a trama principal e a jogabilidade – permanecem inalteradas.
O remake, por sua vez, é criado do zero, utilizando recursos completamente novos, embora possa incorporar alguns elementos do jogo original, podemos citar: Resident Evil 2 (2019) e Final Fantasy VII Remake (2020).Este revigoramento pode estender-se até a narrativa, adicionando um novo olhar à história original.
E o reboot, por sua vez, é mais audacioso, marca o recomeço de uma franquia, trazendo uma nova concepção para a série, como Tomb Raider (2013) e DOOM (2016). Trazendo novas histórias, personagens e mecânicas de jogo, o reboot permite aos desenvolvedores explorar novos horizontes na gamificação, abrindo portas para mais inclusão e diversidade nos jogos.
Remake: uma nova perspectiva
Resident Evil 2 e Final Fantasy VII Remake são bons exemplos de jogos que tiveram remakes aclamados.
É importante saber que a aventura dos videogames não se limita apenas a reviver a glória de personagens antigos, mas a oferecer uma narrativa repaginada e atualizada. É quando uma produtora de games decide renovar um título de sucesso e coloca nele elementos inéditos sem abandonar a narrativa central.
Assim, um remake pode manter a trama e os personagens originais, mas promover um novo olhar ou abordagem, até mesmo alterando aspectos do enredo e trazendo novos elementos que expandem a história base.
Um remake pode mudar completamente a perspectiva do jogo, migrando, por exemplo, de uma visão parada para um esquema de ação, sempre visando atrair mais a atenção dos jogadores, enriquecendo a experiência de jogo.
Exemplos notáveis desse movimento incluem as releituras de títulos icônicos como Resident Evil 2 e a reinvenção de Final Fantasy VII, que o original já é um dos jogos mais marcantes da história, se torna novamente um pivô do futuro com o seu remake. E os games da Nintendo? Leia mais sobre os jogos da Nintendo que merecem remakes clicando aqui!
Remaster: atualização da tecnologia
Skyward Sword e Mass Effect são remasters que trazem esses jogos para a última geração de consoles
Remaster, ou remasterizações, podem ser compreendidas como um processo de reforma. Na busca por aperfeiçoamento, os estúdios de jogos eletrônicos atualizam tanto os aspectos visuais quanto sonoros de um game, sem necessariamente recriar toda a experiência do zero.
Geralmente, essas alterações envolvem aprimoramentos nas texturas dos gráficos e um aumento no número de canais de áudio, aperfeiçoamentos que entregam uma melhor harmonia com as tecnologias modernas.
Há alguns remasters que vão além, implementando alterações de conteúdo, que podem incluir desde correções técnicas, como erros de tradução, até a remoção de conteúdos sensíveis à história.
Exemplos notáveis incluem The Legend of Zelda: Skyward Sword HD e Mass Effect: Legendary Edition. O primeiro eleva a resolução e o desempenho do jogo, oferecendo uma experiência visual refinada e controles mais acessíveis. Já Mass Effect moderniza toda a trilogia original com texturas aprimoradas, maior clareza visual e melhor desempenho.
Reboots : O renascimento de jogos clássicos
Battletoads, Doom e Tomb Raider são exemplos de reboots que são basicamente novos jogos de séries antiga
A mágica dos reboots está em pegar aquele joguinho antigo que a gente amava e dar uma turbinada, trazendo gráficos modernos, mecânicas atualizadas e, muitas vezes, uma narrativa repaginada.É o combo perfeito de nostalgia com inovação. Vamos falar de três exemplos que fizeram isso com maestria: DOOM (2016), Tomb Raider (2013), e Battletoads (2020).
Começando com DOOM (2016), a franquia é praticamente sinônimo de "jogo de tiro em primeira pessoa". Lá em 1993, DOOM colocou os jogadores na pele do “Doomguy” para enfrentar hordas infernais.
O reboot trouxe de volta toda a ação frenética e violência gráfica, mas com gráficos de cair o queixo e uma jogabilidade melhor a cada tiro disparado. Modernizou tudo, mas sem perder aquela essência brutal que fez o original ser tão icônico.
Já Tomb Raider (2013) é outro reboot nota dez. O original de 1996 apresentou ao mundo a destemida arqueóloga Lara Croft. Em 2013, a série voltou com uma Lara mais humanizada e com um toque de sobrevivência, sem perder o espírito aventureiro.
Por fim, temos Battletoads (2020), que ressuscitou a franquia de beat 'em up dos anos 90. O jogo original era conhecido pela dificuldade brutal e humor peculiar. O reboot manteve a vibe divertida e desafiadora, mas com uma estética moderna que chamou atenção da galera fã do old-school.